Musa dos meus versos (Conto)
Certo dia, Pablo levantou, se arrumou para ir trabalhar. Estava indo para seu horário de almoço quando decidiu almoçar na casa de sua tia. Chegando lá encontrara sua ex-namorada, que ainda tem vínculos com sua família, e uma mulher, cabocla, cabelos pretos, na altura dos ombros, olhos negros, lábios bem desenhados, e vestida como executiva, ele deu boa tarde a todos e foi abraçar sua tia, Luzia. Ele sentou-se num banco próximo ao balcão esperando o almoço, enquanto observava a conversa do pessoal. Antes de servir o almoço sua tia veio com uma porção de amendoim, todos pegaram principalmente quem estava bebendo, e sua ex Jane o ofereceu ele, estendendo a vasilha para que ele levantasse e fosse buscar. Conversou um pouco, ele quis saber como ela estava, se sua ex-sogra estava bem e perguntou se ela já estava de namorado novo. Após 30 minutos aproximadamente Jane se despede de todos alegando ter que ir ao salão de beleza e saiu. Ele começou conversar com Valdinéia, a mulher executiva, e ele logo descobriu que ela era uma prima de sua tia e de sua mãe. Trocaram redes sociais e se conheceram um pouco mais. À noite daquele mesmo dia eles conversaram mais sobre si, trabalho, vida, projetos, e descobriram que tinham bastantes coisas em comum. Durante a conversa ela descobriu que ele escrevia poemas e poesias e confessou ser fascinada por poesias e então lhe pediu para que fizesse um para ela.
— Primo
bem que você podia fazer um para mim, eu amo poesias.
— Tem
certeza do que está pedindo? Eu não me responsabilizo pelo que sair, eu simplesmente
deixo meus instintos, meus sentimentos fluírem.
— Tem
nada não, pode fazer... Vou ficar muito feliz.
— Então
tá, vou fazer. — Dentro de cinco minutos ele enviou esse pequeno
poema para ela. — Sem pensar muito, saiu isso. Espero que goste.
poema para ela. — Sem pensar muito, saiu isso. Espero que goste.
Deixa eu senti seu beijo
Deixa eu provar sua boca
Beijar o seu corpo inteiro
Ir tirando a sua roupa
Deixa eu tocar você
E mostrar meus sentimentos
Você não vai se arrepender
Deixa eu te tocar por dentro
Te fazer suspirar
Deixa eu te fazer gemer
Fazer seu suor brotar de puro prazer
Deixa eu te fazer na cama
O que você não é na rua
Quero seu corpo ardendo em chamas
Quero você toda nua
— Adorei — Disse ela — Mas isso é o que
você está sentindo?
— É, vontade de ficar com você, te levar pra cama.
— Por
essa eu não esperava. Mas eu sou casada, sou mais ou menos quinze anos mais
velha que você, e somos praticamente família.
— Eu
não estou falando para você terminar seu casamento, nem nada. Estou apenas
falando de uma transa, um encontro, um momento com você. E em relação à idade
eu não vejo problema, são apenas números. E praticamente não é total certeza,
nada impede de acontecer um caso entre a gente.
— O
que te fez ter esse desejo por mim?
— Você
é bonita, tem um belo corpo, e, além disso, vi umas fotos no seu celular, acho
que foi as que você mandou pro seu marido.
— Você
tem um olho, viu... Só Deus.
— O
que é belo é para ser mostrado e eu adoraria ver.
— Você
vai ficar querendo. Eu não mostro nada meu, tirei apenas porque foi aniversário
de casamento e já estou arrependida.
— Você
não imagina o que aquelas imagens me provocou.
— O
que foi? Me diga aí. — Ele envia uma foto dele completamente nu,
mostrando o tamanho da animação pelas fotos. — Menino o que é isso?
— Estou
mostrando o que as imagens me causou.
— Meu
Deus! Tudo isso? Pelo visto você é da família mesmo.
— Como
assim?
— Nossa
família tem um histórico de ser avantajado, e pelo visto você não é exceção.
Tem as características da família.
— Que
bom. kkkkk
— Deve
dar muito prazer as mulheres que você transa.
— Não
transo com tanta mulher assim, até hoje só fui pra cama com três. E quero te
dar prazer, te fazer gozar.
— Comigo
é complicado. Além de você ser quase quinze anos mais novo que eu, somos da
mesma família.
— Calma
lá. Você é prima distante da minha mãe e não minha, outra coisa é que nossa
família é basicamente constituída por primos, portanto não tem nada a ver isso.
— Para
mim é difícil, não aceito esse tipo de relação. Não que eu ache errado, mas não
rola comigo.
— Como
diz o ditado: Deus fez as primas para não comermos as irmãs.
— Tem
esse ditado, é?
— Tem.
— Nem
sabia. Você me inventa coisa viu. Sabia que você não é o único primo a dar em
cima de mim!? Porém nenhum conseguiu nada e nem foi tão ousado quanto você.
— Imaginei
que já tinha sido desejada por outros. É, eu costumo ser único em muitas coisas
e serei o primeiro primo a ter você.
— Será?
— Você
vai ver. — Pablo envia outra foto mostrando seu sexo.
— Menino,
pare de me provocar.
— Porque
você não retribui? Me mostra como você está, se está molhada. —
Se acariciando.
— Não
mesmo.
— Porque
não? Não está com vontade?
— Estou
sim, só que comigo é só pessoalmente.
— Entendi.
— Ele a convida para uma chamada de vídeo, posicionando a câmera do celular
para suas partes baixa. Ela atende e toma um susto.
— Menino,
que tamanho de coisa é essa? — Com um sorriso nascendo timidamente no rosto.
— Você
gostou? — Acariciando seu membro.
— Gostei.
Gostei, sim. É enorme. Meu Deus!
— Quer
para você? Vem provar, vem. — Balançando seu membro para cima e para baixo.
— Menino,
guarda isso.
— Não
gostou do que está vendo?
— Gostei
sim, mas não posso, sou casada.
— Se
acontecer ninguém vai saber. Relaxe.
— Você é
demais.
— Demais
sou eu e você aqui na minha cama.
— Não sei
se aguento você não.
— Porque
não? Eu que acho que não aguento contigo.
— Você é
grande, é jovem. Deve ter uma potência uma vontade muito grande.
— Só que
você é experiente.
— Só tive
um homem só. Goza para mim, me deixa ver sua potência.
— Me
mostra seu corpo para me estimular mais ainda.
— Não.
Vai, goza vai. — Pablo inicia uma punheta ao som da voz de Valdineia. — Ai, meu
Deus! O que é isso. — Ele vai acelerando...
— Vem,
prima. Vem me provar. — A voz sai abafada, em meio à gemido. Três jatos saltam de seu membro. Valdinéia abre a
boca surpresa. — Aaaaaah! Queria que fosse em você.
— Adorei.
Que potência hem primo.
— Vou me
lavar aqui.
— Tá
certo. Vou dormir. Até amanhã.
— Até.
Quero te ver nua.
— Vou
pensar no seu caso. — Desliga a chamada de vídeo. Pablo vai até o banheiro, se lava e quando retorna ao seu
quarto começa a escrever mais um poema e envia para ela, logo depois vai
dormir.
Desejo meu corpo sob o seu
Fazendo o suor nascer
Sei que pode realizar esse desejo meu
Não precisa se conter
Só porque você é casada que não pode se envolver
Seu corpo é uma caça que eu quero comer
Se entregue por um instante, sem pudor
Estou falando de pele, não de amor
Não quero que você se separe do seu marido
Para viver algo sério comigo
Quero apenas seu corpo, sua tara, seu prazer
Quero por uma noite sentir você
No dia
seguinte Pablo acorda, ao verificar a hora no visor do celular, vê que sua musa
havia deixado uma mensagem.
— Neste
fim de semana estarei na casa de sua tia, vai lá me fazer uma visita. —
Ao ler o recado ele ficou radiante, até porque já era terça-feira. Ao imaginar
estando perto dela, vendo ali a oportunidade de ouro, um novo poema começa a
ganhar forma em sua cabeça, então ele escrever.
Quero chegar perto de você
Bem ao pé do ouvido
Falando baixinho, quase sussurrando
Você mexe comigo
Encostando meu nariz no seu pescoço
Para sentir seu cheiro, seu perfume
Hipnotizado com um aroma gostoso
Deixando-me alucinadamente, louco
Minha mão desliza em seu corpo
Parando na sua cintura
Meu corpo gelado feito fogo
Quero me perder em suas curvas
Sinto você se arrepiar
E sei que não é frio
Bastou a gente se tocar
Pro seu coração disparar a mais de mil
Durante um longo beijo
Cheio de emoção
Um soneto perfeito
Nossas roupas caindo ao chão
Começando uma entrega mútua
A mais bela que pode acontecer
Nas minhas costas parece que houve luta
Mas são marcas de prazer
E envia
para ela junto com uma foto sua, seminu. No final do dia Valdineia responde.
— Adorei
o poema. Você é muito bom, tem talento.
— Nem
preciso dizer que foi para você, precisa?
— O
que? A foto ou o texto?
— Ambos.
Vai realizar?
— Quem
sabe? Terá que esperar para ver.
— Gosto
de certeza, se vai ou não rolar.
— Mas
essa você vai ter que esperar.
— Fazer
o que… Nada. Me resta aguardar.
— Isso
mesmo. Chegarei amanhã pela manhã.
— Quando
você chegar, me avise para eu ir te ver.
— Aviso
sim. Vou arrumar algumas coisas aqui, tchau.
— Tchau.
Ansioso para amanhã.
— Só
você para me fazer rir. Ah! Me lembre que tenho uma novidade para lhe contar.
— Está
certo. Não dá para dizer agora?
— Não,
senhor. Tem que ser pessoalmente.
— Sim,
senhora. — Ela visualiza, entretanto não responde e logo fica offline. Pablo
vai dormir ansioso para amanhecer e enfim matar a saudade de sua musa, e quem
sabe matar sua tara dela. Cerca de 09:00 do dia seguinte foi a hora que ele
acordou e já foi ao celular na expectativa de ver uma mensagem dela dizendo que
havia chegado, só que para sua tristeza, só tinha uma foto tirada pela janela
do ônibus mostrando a BR. Ele levantou, se arrumou e ficou esperando a
notificação tão esperada. Quase 14:00 eis que seu celular mostra uma mensagem
de valdinéia.
— Cheguei,
vem me ver. — Assim que leu o aviso, ele apressado, pegou um mototáxi que
o levou até a casa. Chegando lá, já encontrou quem tanto esperava, Valdineia.
Entrou, cumprimentou todos que ali estava, e assim foi passando o dia, conversando com todos, trocando mensagens
pelo whatsapp com ela e sempre lembrando-a de que queria ter o seu corpo para
ele. Chegando a noite Pablo pretendia ir para casa, já que não conseguiu aquela
mulher, e imaginou que não iria realizar sua vontade, porém ela lhe convidou
para continuar alí e só ir para casa após a partida dela e assim ela fez. Mais
tarde, por volta das 22:00, Valdinéia foi para seu quarto, entretanto, esqueceu
o carregador onde estava conversando com Pablo, então gritou de lá.
— Pablo,
meu querido. Trás meu carregador para mim, por favor. — Ao ouvir o pedido, Pablo
pega o carregador e foi até o quarto que ela estava para entregá-la. Assim que
entrou, se deparou com ela vestida com um short curto, deixando suas coxas à
mostra e uma blusa simples, ele então entrou quarto à dentro aproveitando um
pequeno instante a sós e chegou perto dela, ficando de frente para cama onde
ela se encontrava sentada e lhe deu um beijo, com todo o tesão, desejo que ele
estava sentindo. Suas mãos passeavam por todo o corpo de sua prima, pousando em
seus seios, apertando-os, depois foi explorando as suas pernas, levando a mão
direita até o meio delas, com a
esquerda, Pablo leva a mão de Valdinéia até seu membro, e ela prontamente o segura, que já está duro feito aço. Ele não perdendo tempo, invade o short com uma de suas mãos e percebe que está sem calcinha, facilitando as coisas. No quarto só se ouve as respirações pesadas, carregadas de desejos, e as carícias dos corpos. Valdinéia mesmo estando com a excitação ao máximo quebra o clima por medo de serem pegos.
esquerda, Pablo leva a mão de Valdinéia até seu membro, e ela prontamente o segura, que já está duro feito aço. Ele não perdendo tempo, invade o short com uma de suas mãos e percebe que está sem calcinha, facilitando as coisas. No quarto só se ouve as respirações pesadas, carregadas de desejos, e as carícias dos corpos. Valdinéia mesmo estando com a excitação ao máximo quebra o clima por medo de serem pegos.
— Para,
alguém pode chegar. — Tirando a mão de Pablo de dentro do seu short.
— Relaxe!
Estão todos jantando e não vão vir ninguém. — Colocando seu pênis para fora e
novamente conduz a mão dela até seu pau. Valdinéia segurou o pau de seu primo,
acariciou e enfim o colocou na boca, iniciando um oral simples. Pablo segurou a
cabeça de sua prima ritmando as chupadas, pouco tempo depois, ela para o oral e
ele tenta deitá-la para poder retribuir o oral, porém é impedido por ela.
— Não,
você está doido? — Surpresa com a atitude do rapaz. — Se alguém nos pega aqui
estamos ferrados.
— Relaxe,
a vida é feita de aventuras. Só entre no clima. — Buscando encorajar a mulher.
— Não dá.
Eu não gosto de adrenalina, de correr risco. Gosto de tranquilidade. —
Levantando da cama e indo até a porta, indicando a saída para seu primo.
—
Momentos inesquecíveis só acontecem assim. — Indo até ela, a encostando na
parede e beijando, chupando seu pescoço, explorando o corpo dela com a sua mão.
E aproveitando para dar prazer a ela.
— Falando
entre suspiro e gemidos. — Para, por favor, pare. Aqui é muito arriscado. — Pablo
se afasta, pega na mão de Valdinéia e novamente faz com que ela toque seu
membro, duro.
— Tem
certeza que não quer provar? — Se mostrando firme na decisão de possuí-la.
— Quero
sim, e muito. Só que desta forma não. Quero um lugar a vontade, sem correr
risco de ser pego no flagra. Vai logo, antes que comecem a desconfiar. — Ele a
obedece e sai, mas antes lhe rouba outro beijo.
— Boa
noite! — Já em voz alta.
— Boa
noite! — Pablo vai direto para o banheiro com o intuito de desaparecer sua
ereção e com isso todos perceberem o que estava acontecendo. Lava o rosto e
segue para onde estarem às pessoas, senta, entra na conversa, continua
dialogando com Valdinéia pelo Whatsapp.
— Bem que poderia me mandar um
nudes seu. — Ele provoca.
— Kkkkkkk. Você não perde tempo, não é?
— Não mesmo. Tem que tentar... Quem arrisca
não petisca. — Digitando e um breve sorriso nascendo em seus lábios.
— Kkkkk. Vou tomar banho e para dormir.
— Deixa eu assistir esse banho, admirar seu
belo corpo.
— Não, menino. Pare de fogo e vai dormir.
— Ela fica offline e Pablo vai tentar dormir. Na manhã seguinte, ele acordou
por volta de 07:20 e não encontrou ninguém acordado, então levantou, escovou os
dentes e se arrumou para ir trabalhar, foi até o quarto onde sua prima tinha
passado a noite e entrou, dando um susto nela.
— Como é
que você entra assim, menino, sem avisar? — Pablo dar uma risada sem graça.
— Quis te
fazer uma surpresa. — Indo até a cama e sentando.
— E se eu
estivesse nua?
— Eu iria
adorar. Aproveitaria e transaria contigo. — Ao olhar da barriga até o rosto de
Valdinéia, ele percebe que ela está usando uma saída de praia sem sutiã, e
então, fica admirando seus seios quase à mostra.
— Você
não perde tempo não é?
— Não
mesmo. — Colocando sua mão esquerda por dentro da saída de praia, tocando a
barriga dela.
— Pare. —
Segurando por cima do tecido a mão de seu primo.
— Por
quê? Você não gosta?
— Não é
isso, é porque minha barriga é grande, gorda, feia... — Pablo a interrompe.
— Aff.
Isso não é problema. Gosto de mulheres normais, que tem barriguinhas, estrias,
celulites...
— Ela o
encara ao ouvir aquela confissão. — Você é o cara, primo. Não conheço nenhum
homem assim como você.
— Então
se entrega para mim, como nunca fez com outro. — Deitando sobre ela e lhe
beijando, enquanto sua mão subia até alcançar seus seios, acariciou, apertou e
logo após terminar o beijo desceu a até o colo dela e começou a chupar aqueles
fartos seios, provocando gemidos daquela mulher. Enquanto ele mamava em
Valdinéia a sua mão direita vai entre o meio das pernas dela e se depara com a
boceta úmida, mostrando que ela está gostando do que está acontecendo. Pablo
segue descendo sua cabeça, percorrendo o corpo da mulher com sua língua,
deixando um caminho molhado pelo seu corpo, chegando ao local tão desejado e se
lambuza, mostrando-se faminto por aquele corpo. Ela segura a cabeça dele com as
duas mãos, lhe pressionando contra seu sexo, geme, cada vez mais alto, sem se
preocupar que pode acordar as pessoas da casa, simplesmente só que aproveitar
aquele momento, aquela loucura que tanto teve receio de cometer. Pablo para,
tira seu pau de dentro da calça, tira a camisa por cima e leva sua boca até a
boca dela, beija ao mesmo tempo em que a penetra, consumando o pecado. A
vontade, a excitação foi tanta que nem se preocuparam em utilizar a
camisinha. Após alguns minutos, os dois
estavam deitados na cama ainda, ele entre as pernas dela, enquanto ela se
encontrava deitada, com ele dentro dela, na posição de frango assado, mesmo
depois de gozar. Pablo saiu dela e seguiu rumo ao banheiro, Valdinéia
permanecendo na cama, esticou suas pernas para ficar completamente deitada,
olhando em direção ao banheiro viu seu primo entrar para baixo do chuveiro de
frente para ela, dançando, balançando seu pau para ela, a convidando para
dividir o banho com ele, ela apenas sorriu, levantou e foi até a porta.
— Você é
incrível. — Com o sorriso nos lábios. Pablo a olhou devolvendo o sorriso e
chamando-a com o dedo indicador para o box, e deslizava o mesmo dedo sobre o
corpo parando no seu membro. — Nem pensar, já fomos longe demais. Tem gente na
casa e quase nos pega. Tome seu banho rápido e vai trabalhar que você já está
atrasado. — Pablo a encarou e focou no banho, pois sabia que ela tinha razão,
mesmo querendo ficar ali, naquele quarto, realizando seus desejos, fantasias,
taras com ela. Val retornou para a cama e o viu sair do banheiro, se secar, à
poucos metros dela, provocando e se divertindo com isso. Ele se vestiu e lhe
deu um beijo, acariciando seu seio esquerdo e com a mão esquerda dele na sua
boceta. — Pare, vai logo, seu tarado. — Ele apenas sorriu e saiu para
trabalhar. Pablo seguiu a manhã inteira pensando no ocorrido, de como ele tinha
conquistado ela, como foi repentino, mas prazeroso e não via a hora de
encontrá-la novamente e provar seu corpo. No horário de almoço ele foi para
casa o mais rápido possível só para rever a mulher madura que virou adolescente
ao seu lado, chegou, almoçou e ficou conversando com todos, mas volta e meia
olha para ela, com olhos de desejo, como se fosse uma fera analisando sua
presa. Por sorte ou azar, o destino fez com que os dois ficassem a sós e então
puderam conversar.
— Não
vejo a hora de te provar novamente. — Entusiasmado.
— Não sei
se teremos outro momento, porque vou encontrar meu paquera, aquele que lhe
falei que estava paquerando, que aparentemente me completa.
— Sei
qual é. — Uma leve pausa. — Hoje à tarde?
— Sim,
ele virá me buscar e passaremos a tarde juntos.
— Está
certo. Divirta-se.
—
Obrigado. — Deram um beijo no rosto um do outro e Pablo saiu, indo para o
trabalho. Ao chegar em casa, por volta das 18:00 ele tomou seu banho e ficou
lendo em frente da casa quando ela chegou num carro branco, modelo gol, ao
descer ele percebeu que ela estava com um semblante triste, ela passou por ele,
depois de dez minutos retornou e sentou ao seu lado.
— Está
chateado por eu ter saído com ele? — Falou olhado para Pablo.
— Não,
jamais. Até porque quando nos conhecemos você já o tinha, e eu não posso lhe
obrigar em nada, não temos nada. — Desabafando, olhando para ela e fechando o
livro.
— Vou
acreditar nisso.
— Pode
acreditar. — Para e a observa um pouco. — Porque está com essa cara? O que
houve?
— Ele não
era o que eu esperava — Falando com a cabeça baixa e Pablo olhando fixamente
para ela. — Ele é cheio de não me toque, não gosta de ficar descanso, de tomar
banho juntos, não gosta de certas posições, de certos jeitos... Todo cheio de nojo.
Se mostrou ser uma coisa e na hora do vamos ver, do finalmente, ficou a
desejar. Te juro que desejei você no lugar dele. — Pablo arregalou os olhos com
a confissão.
— Como
assim? Me desejou no lugar dele?
— Você
mostrou que não tem frescura, nojo. Você tem atitude e comportamento de homem,
que não liga se está na cama, no chão ou em qualquer outro lugar, com jeito,
posição, nada disso.
— Quero a
mulher, o jeito que eu puder ter, eu vou tê-la.
— É disso
que as mulheres gostam, eu pelo menos gosto disso. — Algumas pessoas chegaram
na área que eles estavam conversando e tiveram que mudar de assunto e assim
seguiu a noite, sem tocarem mais neste assunto. Na manhã seguinte ela viajou,
retornando para sua cidade e a tarde ele foi para sua casa. Alguns meses depois
ele viu no feed de notícia do Facebook que ela irá casar, ao ver a novidade,
lhe mandou mensagem de parabéns e felicidade e ficou ciente que não teria mais
aquela mulher e mesmo estando no mesmo lugar que ela, como festa em família,
não poderá mais conversar ou ter aproximação como antes, que ali seria o fim
daquela história. Mas como esquecê-la já que por muitos meses foi musa dos seus
versos, poemas, textos e poesias? Neste mesmo período, Pablo ficou sabendo que
Valdinéia havia espalhado para sua família e sua ex-namorada o que havia
ocorrido entre eles, o deixando chateado, já que não imaginava que aquela
mulher que se mostrou tão madura, cometesse uma gafe tão infantil, mas também
não quis lhe tirar perguntas, simplesmente deixou o tempo cuidar disso. Alguns
meses depois Pablo envia algumas fotos e vídeos íntimos dele, ela visualiza,
entretanto não comentou e ele lhe cobrou.
— Porque você não comentou nada? —
Nenhuma resposta após ela visualizar. — Fala!
— O que? Não tenho nada para dizer, eu
conheço cada parte deste corpo. — Pablo solta o celular ao ler a
resposta de sua prima.
— Que
filha da puta! — Ele respira, pega o celular. — Bem feito, quem mandou? —
Falando consigo mentalmente. Começa a digitar. — Você já viu, mas falta você prová-lo.
— Kkkkkkk.
— Verdade. — Sua provocação não
surtiu efeito. — Então agora eu quero
ver o seu. — Com expectativa baixa de conseguir as tais fotos.
— Kkkkk.
— Me deixa conhecer ele por inteiro, já que
não posso saboreá-lo.
— Eu virei comida agora, foi?
— Não
neste sentido. — Valdinéia colocou um emoji de legal. Um tempo sem resposta,
então o jovem manda um pequeno verso.
Eu sei que sou pervertido
Já te imaginei de todas as formas comigo
E agora fiquei te imaginando gemendo ao meu ouvido
O que me fez arrepiar e me deixar enrijecido
Já te imaginei de todas as formas comigo
E agora fiquei te imaginando gemendo ao meu ouvido
O que me fez arrepiar e me deixar enrijecido
— Você deve está lendo bastantes contos
eróticos, porque suas palavras mudaram.
— Sim, estou. Sou viciado, foi o que me fez
criar o hábito da leitura.
— Deixa eu te fazer uma pergunta.
— Faça. — Apreensivo com a
pergunta.
— É normal uma mulher que gosta e faz sexo
todos os dias? Você acha que é normal ou essa mulher é maníaca? Insatisfeita?
—
Surpreso com a pergunta. — Olha só, ela pode ser normal sim, mas com
certeza tem um pouco de ninfomaníaca nela.
— Misericórdia.
— Você é assim, não é?
— Sou juro que sou.
— É eu sei. Só queria que fosse um pouco
louca, ao ponto de fazer loucuras.
— Isso não. Gosto de está segura, a
vontade. Esse negócio de coisas loucas é para adolescentes. —
Automaticamente, Pablo lembrou de sua amiga, Giovana.
— Não é não. Tenho uma amiga de mais de 40
e que faz loucuras. E desejei que você fosse como ela. Desejei ter seu corpo
como prometeu para mim.
— Isso não faz parte de minha
personalidade, mas confesso que já fiz loucuras.
— Está vendo. Porque não fez comigo? Eu
iria amar.
— Eu sei que iria.
— Sabia que tenho a cena da gente naquele
fim de semana perfeitamente na minha mente?
— Sério?
— Sim, sim. Da saída de praia escondendo um
pouco de seu corpo, mas mostrando seus seios. E eu querendo te fazer um oral,
queria provar seu mel, fazer você gozar na minha boca... Pena que você não
deixou.
— Não era para ser.
— Muito pelo contrário. Era sim. Tudo
conspirou à favor, você quem não teve atitude. Mesmo que fosse uma rapidinha...
Vai, me mostra seu corpo.
— Não, menino.
— Porque não? Não há perigo.
— Não é questão de perigo, primo. Você tem
minha confiança. Só que hoje eu não acho necessário que isso ocorra, pois eu
tenho alguém que merece todo meu respeito e eu não gostaria que ele fizesse
isso comigo.
— Ok.
Não está mais aqui quem pediu. — Chateado. Lembrando que quando
começaram a conversar ela ainda estava casada com seu ex.
— Você mora no meu coração, em um lugar
especial. Eu sempre achei super divertido seu jeito de me provocar, se eu ainda
estivesse solteira seria um prazer ser desejada pro você, mas, por favor, me
entenda e não fique chateado comigo. Eu amo você, meu nego. Me perdoa. Eu
desejo muito que você seja feliz e que se lembre de mim com carinho, tá?
— Pode ficar tranquila. — Após
respondê-la, Elon a bloqueou em todas as redes sociais, assim não teria contato
e a deixaria em paz e seguiria sua vida.
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